quarta-feira, outubro 07, 2009

MONIKA REEVE


Foto: Divulgação

Apesar de Monika Reeve ter dedicado boa parte de sua estrada ao thrash metal, seus interesses vão além. Combinam diferentes estilos, os quais têm sido a base dos estudos e o combustível de sua jornada. A guitarrista do Rio de Janeiro está preparando o primeiro disco-solo, no qual pretende deixar aflorar suas influências com desprendimento. A receita promete vingar, já que a receita é simples: “Dê o melhor de si à música, que ela te devolverá tudo em dobro”, revela. Confira mais no papo a seguir!

Quanto tempo você se dedica à guitarra?
Toco em média duas horas e meia por dia – de domingo a domingo. Não tenho um horário nem roteiro definidos. Quando componho, passo horas até transportar da forma mais fiel a melodia que tenho em mente para a guitarra. Também gosto de ouvir a obra de determinado guitarrista e descobrir o que ele usa para compor e como canaliza sua criatividade.

Quais são as suas influências?
De thrash metal, minha maior influência é o Alex Skolnick, do Testament. Além dele, Joe Satriani, Steve Vai, Marty Friedman, Vinnie Moore, Santana e os brasileiros Pepeu Gomes e Kiko Loureiro. Violinistas e violeiros como Almir Sater, Renato Teixeira, Raphael Rabello e Yamandu Costa. Além desses, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Altamiro Carrilho, Jacob do Bandolim e Nelson do Cavaquinho. Mulheres que fizeram e fazem muito pela arte: Chiquinha Gonzaga, Nara Leão e Dona Ivone Lara.

Quando toca ao vivo, você gosta de ter um guitarrista-base ou prefere ser a única referência de guitarra numa banda?
Acho fundamental haver dois guitarristas, e ambos fazendo base e solo. Não é sendo o único guitarrista do seu grupo que fará você se sobressair. É, sim, o seu talento, dom, estudo e perseverança. Sua maneira de tocar é diferente de como seu colega toca, e todos juntos formam o que se chama de banda. Cada um deve ter o um papel definido.

O que poderia adiantar sobre o trabalho de guitarra em seu disco-solo?
Das mais de vinte músicas que tenho prontas, escolherei as doze melhores. Para a gravação, serão três trilhas de guitarra: duas para base e uma para solo. Gosto do que chamo de “base solada”, em que a linha da guitarra tenta acompanhar o vocal sem necessariamente subir e descer pentatônicas. Será um disco de guitarrista sim, mas não um trabalho de música instrumental com solos intermináveis e melodias longas e chatíssimas. Será para amantes de metal, rock e música pesada.

Por que ampliou o seu leque e não ficou apenas no rock/metal?
Não conheci o rock e decidi aprender a tocar guitarra para ter uma banda de rock. Não foi o rock/metal que me apresentou a guitarra, mas sim o contrário. É possível levar toda uma diversidade de ritmos ao rock, faz-se quase tudo com a guitarra. No final, isso também acaba acrescentando na música como um todo.

Quais são os seus equipamentos?
Tenho uma guitarra Jackson Kelly KV1’97, com captação Seymour Duncan Invader e amplificador Crate Combo. Para efeitos, uso o Zoom 505II. Para a gravação do meu disco, estou utilizando plugins VSTs da Waves.

Visite: www.myspace.com/mreeve

1 comentário:

Michael Meneses! - Parayba Records! disse...

Essa menina tem história na cena rock e musical carioca.
Vida longa e ela e a sua arte!

Michael Meneses! - Parayba Records!
www.paraybarecords.blogspot.com