quinta-feira, setembro 18, 2008

ANDREAS KISSER: PESQUISA


Andreas Kisser será a capa da edição de outubro de Guitar Player. O guitarrista brasileiro vive um ótimo momento. Entre outras coisas, está lançando o novo do Sepultura e Hubris I & II, seu primeiro disco-solo. Diante disso, queremos saber: qual é o riff que melhor representa o estilo de Andreas Kisser? Por quê?
Dê sua opinião e participe!

sexta-feira, setembro 12, 2008

PARALAMAS DO SUCESSO EM PIRACICABA


Na última quarta-feira (10/09), estive no show que os Paralamas do Sucesso fizeram em Piracicaba (SP). A banda carioca ainda faz a turnê de divulgação do disco ‘Hoje’, lançado em 2005. O show aconteceu no Sesc, que, de acordo com sua assessoria, teve todos os ingressos vendidos.
Foi bom poder assistir Herbert Vianna (voz, guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) de perto. Consegui reparar em detalhes como qualidade do som e o desempenho dos músicos. O que constatei foi uma excelência geral. Acompanhados por um enxuto naipe de metais, com José Monteiro Jr. (sax) e Bidú Cordeiro (trombone), e pelo tecladista João Fera, os Paralamas concluíram um repertório muito bem escolhido. Todas as fases da banda foram resgatadas.
Os mais de 20 anos de estrada surgiram através de ‘Vital e Sua Moto’, ‘Óculos’, ‘Meu Erro’, ‘Alagados’, ‘Me Liga’, ‘Caleidoscópio’, ‘Lanterna dos Afogados’, ‘Uma Brasileira’, ‘Cuide Bem do Seu Amor’, ‘De Perto’ e tantas outras. Houve algumas versões, como ‘Go Back’ (Titãs) e ‘Você’ (Tim Maia). Muito legal, e o público respondeu à altura.
O baterista João Barone foi firme e preciso. Mostrou por que é considerado um dos melhores do Brasil. Bi Ribeiro fez funcionar a liga entre baixo, bateria e demais instrumentos. Já Herbert Vianna, comandou o espetáculo como um grande maestro. Fez o show inteiro com uma bela Gibson Les Paul Standard (sunburst). Impecável, o som da guitarra alternou timbres distorcidos e limpos com uma imponência deliciosa de se ouvir.
Depois de tantos anos tocando determinadas músicas, é natural que uma ou outra parte seja alterada. Herbert Vianna soube alimentar sua técnica e seu estilo atuais sem desvirtuar as canções. Ou seja, mesmo com solos (inspirados) e sonoridades diferentes, os Paralamas foram Paralamas. Isso, para mim, é fundamental – a grande maioria das pessoas espera conferir aquilo que está acostumada a ouvir nos discos.
O show durou pouco menos de duas horas e valeu cada segundo. A banda está em forma, soando atual e nada presa ao passado. A prova cabal disso é justamente o fato das canções do último disco terem sido entoadas como se fossem antigos clássicos.
Quando as luzes do ginásio do Sesc Piracicaba se acenderam e não restava a menor chance dos Paralamas tocarem ao menos uma música a mais, era hora de ir embora. E assim o fiz, levando comigo a ótima sensação de ter ido a um grande show. Noite completa!