Boas melodias, composições bem estruturadas, riffs cativantes e performances matadoras. É isso o que nos surge quase de imediato quando ouvimos ‘Into My Arena’, disco de estreia do guitarrista alemão Raimund Burke. Entretanto, o forte de seu estilo está nos timbres, os quais criam climas envolventes e variados – mesmo que sob o mesmo sotaque (rock/metal).
“O timbre é a minha técnica principal, se é que podemos chamar de técnica”, conta Burke. “Licks rápidos são bons de se tocar, mas você pode cansar o ouvinte com isso. Desde cedo percebi que havia muito mais que escalas e habilidade técnica para se criar boas partes de guitarra. Se você ouvir Ritchie Blackmore ou Gary Moore, terá uma ideia do quanto pode falar com sua guitarra.
Muitos dos meus timbres vêm do dedo e do punho em combinação com as diferentes regulagens da chave de cinco posições da guitarra – sempre alterno os três captadores. Uso instrumentos diferentes para solos e bases: em timbres mais agressivos, uso Les Paul com Seymour Duncan PU e, nos solos, gosto de Stratocaster. Atualmente, toco com Fender e Gibson, pois acho que possibilitam mais ataque, controle e oportunidades de tocar diferentes tipos de timbres. Para conseguir um som mais moderno e pesado, tenho usado as guitarras Cyan Vivien, das quais sou endorser e que têm um timbre matador”, finaliza.
Raimund Burke também me contou que para gravar seu disco, que tem lançamento previsto para o dia 5 de dezembro, usou POD XT, da Line 6 – “Usei o simulador de amp Plexi Lead com distorção clássica e caixa 2x12. De efeito, acrescentei um Ibanez Tube Screamer TS10 (pedal real), o que deixou o som com certo ar de ao vivo”.
Confira esse bom guitarrista da Alemanha. O MySpace dele é: www.myspace.com/raimundburke
Foto: Divulgação
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