sexta-feira, dezembro 19, 2008

O QUE TENHO OUVIDO...


Nessas duas últimas semanas, um dos discos que mais tocaram no meu aparelho de som foi Russian Roulette, do Accept. Para quem não conhece, essa é uma das melhores bandas alemãs de heavy metal que fizeram dos anos 1980 tão produtivos. A melhor época do quinteto foi de 1982 a 1986, enquanto o baixinho vocalista Udo Dirkschneider estava à frente.
Seus melhores discos foram: Restless And Wild (1982), Balls To The Wall (1983) e Metal Heart (1985). Apesar da formação ter dois guitarristas, o grande nome da seis-cordas era Wolf Hoffmann. Solos e riffs inesquecíveis, tais como os das músicas Fast as a Shark, Balls To The Wall, Screaming For a Love Bite e o clássico Metal Heart. Na outra guitarra, Jörg Fischer.
Russian Roulette foi lançado em 1986 e não teve o mesmo impacto de seus antecessores. O Accept também não tinha uma perspectiva tão animadora pela frente (famosas diferenças musicas. De interesse, pelo menos). Assim, Udo Dirkschneider partiu para carreira-solo logo após esse disco. Tudo criou certa aura desfavorável à imagem de Russian Roulette. Porém, nada diminui a qualidade das músicas, 10 no total. Os riffs são tão poderosos como os de outrora, os solos são de tirar o fôlego e os refrões são tão Accept quanto os lançados anteriormente.
As faixas que mais tenho escutado são as poderosas T.V. War, Monsterman, Russian Roulette, Heaven Is Hell e a belíssima Stand Tight. O lado A (tenho o disco de vinil) é quase inteiro matador e o B guarda outras boas razões para ouvi-lo incessantemente. Apesar de ser possível identificar influências como Judas Priest, ACDC e Black Sabbath, o Accept deixou escapar uma queda forte por Ritchie Blackmore. A música Man Enough To Cry é completamente Blackmore, principalmente na época do Rainbow e do clássico Man On The Silver Moutain.
Discão! Russian Roulette é um grande trabalho da melhor definição do heavy metal clássico oitentista.

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