segunda-feira, fevereiro 05, 2007

UMA INSTITUIÇÃO CHAMADA LANNY GORDIN

O que falar de alguém cujo nome já resume todas as suas qualidades? Uma tarefa razoavelmente delicada, mas tentadora. Neste sábado, dia 3 de fevereiro, estive no Studio SP (São Paulo) para assistir a uma instituição quando o assunto é guitarra no Brasil: Lanny Gordin. Enquanto a história da música brasileira virava importantes páginas entre as décadas de 1960 e 70, o guitarrista costurava canções de figurões como Caetano Veloso e Gal Costa. Tudo com uma simplicidade majestosamente traduzida pelo estilo único, visceral, banhado ao fuzz clássico que carimbou sua imagem. Naquela época, Lanny empunhava uma célebre Giannini Supersonic e não precisava de muito mais para fazer sua seis-cordas brilhar. Atualmente, a roupagem do fusion abranda seu toque ante a rebeldia roqueira de outrora. Nesta noite paulistana de início de fevereiro, lá estava eu para assistir pela primeira vez esse mestre. Lanny foi acompanhado por músicos bons: Fábio Sá (baixo), Zé Aurélio (timbatera) e Guilherme Held (guitarra). Um time de primeira, antenado na medida exata para tornar o repertório atraente. Entre as canções tocadas surgiram Baby, Folha de Papel e O Homem Que Matou O Homem Que Matou O Homem Mau. Esta última foi uma das reservadas para a participação de Max de Castro. Ao final da apresentação, fui cumprimentar Lanny Gordin e agradecer pela noite. Enquanto guardava sua Gibson ES-137, o guitarrista me recebeu com um sorriso simpático e tivemos uns cinco minutos de papo. Valeu!

1 comentário:

Anónimo disse...

aaaaaeeeeeeeeeee

eu também tava lááá

e foi ótimo!!!

Viva o Lanny!!!

aaaaaaaeeeeee