Aqui está um registro da passagem de Gilberto Gil por Piracicaba (São Paulo), no último sábado, 1 de março. O músico baiano colocou cerca de 2400 pessoas no SESC Piracicaba por causa da sua atual turnê, Banda Larga. Numa noite de ressaca brava de um calor forte, o show foi de refrescar a alma.
Com simpatia e o usual sorriso doce estampado no rosto, Gil levou ao palco uma banda afiada. Arthur Maia (baixo), Alex Fonseca (bateria), Cláudio Andrade (teclados), Gustavo de Dalva (Percussão) e a dupla de guitarristas Bem Gil e Sérgio Chiavazzoli. O dono da noite empunhou uma Fender Stratocaster vermelha – provavelmente, a mesma que usa há anos. Seu timbre estava bom de se ouvir, bem “strateiro”. Ou seja, sem camadas de efeitos ou peripécias que alterem o som do instrumento. Quando misturado às outras guitarras, formava uma cama enveludada, mas não pesada. Os sons mais reforçados vinham de drives firmes e amanteigados.
A queda de Gil pelo reggae e por Bob Marley acabou ditando a diretriz das músicas, apesar da forte presença de ritmos nordestinos. Foi um show leve, cuja cadência reinou com groove, suingue e as intervenções de Sérgio Chiavazzoli. O guitarrista criou diálogos coerentes entre seu instrumento e demais membros da banda. Manteve algumas das partes presentes nas gravações originais e também colocou sua marca quando possível.
Assistir um show de Gilberto Gil é estar conectado à história da guitarra no Brasil. Foi ele um dos responsáveis por misturar o instrumento à MPB. Não por menos que a seis-cordas tem presença especial em sua obra. Por mais que esteja tocando um forró tradicional, Gil dá um jeito de combinar zabumba, sanfona e triângulo com o som cheio de uma guitarra. Para quem, na noite seguinte iria assistir o Iron Maiden (meu caso), foi um fim de semana completo: reggae, MPB, baião, rock e heavy metal e músicos de primeira.
Aquele abraço!
Com simpatia e o usual sorriso doce estampado no rosto, Gil levou ao palco uma banda afiada. Arthur Maia (baixo), Alex Fonseca (bateria), Cláudio Andrade (teclados), Gustavo de Dalva (Percussão) e a dupla de guitarristas Bem Gil e Sérgio Chiavazzoli. O dono da noite empunhou uma Fender Stratocaster vermelha – provavelmente, a mesma que usa há anos. Seu timbre estava bom de se ouvir, bem “strateiro”. Ou seja, sem camadas de efeitos ou peripécias que alterem o som do instrumento. Quando misturado às outras guitarras, formava uma cama enveludada, mas não pesada. Os sons mais reforçados vinham de drives firmes e amanteigados.
A queda de Gil pelo reggae e por Bob Marley acabou ditando a diretriz das músicas, apesar da forte presença de ritmos nordestinos. Foi um show leve, cuja cadência reinou com groove, suingue e as intervenções de Sérgio Chiavazzoli. O guitarrista criou diálogos coerentes entre seu instrumento e demais membros da banda. Manteve algumas das partes presentes nas gravações originais e também colocou sua marca quando possível.
Assistir um show de Gilberto Gil é estar conectado à história da guitarra no Brasil. Foi ele um dos responsáveis por misturar o instrumento à MPB. Não por menos que a seis-cordas tem presença especial em sua obra. Por mais que esteja tocando um forró tradicional, Gil dá um jeito de combinar zabumba, sanfona e triângulo com o som cheio de uma guitarra. Para quem, na noite seguinte iria assistir o Iron Maiden (meu caso), foi um fim de semana completo: reggae, MPB, baião, rock e heavy metal e músicos de primeira.
Aquele abraço!
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