terça-feira, janeiro 09, 2007

POR FALAR EM DEEP PURPLE

Que Ritchie Blackmore costuma encabeçar listas de preferências entre os guitarristas, isso não soa novidade faz tempo. Porém, se pesquisarmos na discografia do Deep Purple, encontraremos pistas da caminhada que o guitarrista inglês trilhou até completar sua personalidade musical (apesar dessa caminhada ser constante). Na estréia, em setembro de 1968, oito faixas completavam Shades Of Deep Purple - um disco célebre, lembrado apenas pela melodiosa Hush. A banda ainda contava com Rod Evens (voz) e Nic Simper (baixo). Numa boa vasculhada pelo álbum, entretanto, encontramos duas boas versões para clássicos: Help (Beatles) e Hey Joe (eternizada por Jimi Hendrix, embora a canção não seja dele). Dois grandes arranjos, bastante influenciados pelo psicodelismo do final dos anos 1960 - quase uma lisergia sonora. Ritchie Blackmore, que aparece mais contido e menos explosivo, se vale de belos dedilhados, acordes muito bem timbrados e uma sabedoria ímpar na hora de acompanhar melodias. Um disco que vale a pena ter em sua discoteca de referências.

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